Os escravos aproveitaram o ataque e roubaram jóias, ouro, roupas, farta bebida e comida. Alguns teriam ido para outra fazenda, mas a família já havia sido avisada e os negros foram recebidos à bala.
Daqueles que se safaram, desapareceram por entre as fendas das rochas e caminhos bastante tortuosos impossibilitando que os perseguissem a cavalo. Ninguém melhor para atravessar esses íngremes terrenos senão os escravos.
Deixando pistas pelo caminho, abandonando produtos ou consumido produtos do roubo, ao escurecer encontraram uma gruta, não muito profunda, mas suficientemente seca para se passar à noite. Alguns preferiram dormir ao lado de fora escondidos entre a vegetação, mas pouco antes de amanhecer, tropas de fazendeiros localizaram e capturaram os escravos que dormiam entre a vegetação. Sob tortura ao perguntarem onde estavam os outros eles apontaram para uma fenda no paredão dizendo que ali havia uma gruta, mas nenhum indício sequer de uma pequena laje.
Os escravos que dormiram na gruta conseguiram escapar das tropas e diversos pequenos objetos valiosos, jóias e moedas de ouro ficaram com esses escravos. Temeremos em sair e serem capturados, olhavam de dentro pra fora e a cada vez eles se deparavam com um lugar diferente, onde, à primeira vista, não havia nada para comer, somente um pequeno gotejar de água num canto da gruta, suficiente para matar a sede. Os escravos foram definhados até que sucumbiram até o ponto de seus corpos secarem depois de mortos.
Dia a lenda que quem encontrar os corpos secos, encontrará o ouro, mas é preciso saber se a gruta irá para um pouco para se recolher o ouro do corpo secos.
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