Um morador de São Thomé havia sido excomungado pelo pároco por desrespeito com as cerimônias religiosas e procissões. Era um cara meio inconveniente, diziam os antigos. Quando ele morreu o padre mandou que entrasse ele num canto do cemitério onde nem terra havia, só saibro.
Passados alguns anos, com a falta de terra e de local para enterrar novos mortos, foi determinado que desenterrassem o tal morador indesejável, mas para a surpresa de todos ele ainda não tinha “virado osso”, estava como que mumificado com o couro e os ossos, um “Corpo Seco”. O padre ordenou que levassem aquela aberração dali e jogasse dentro de uma furna que a chuva se encarregaria de levar aquela “coisa” para as profundezas da terra.
Assim feito e a água levou o corpo seco para “sabe-se lá onde”.
O nome do “mumificado”? “Carimbado”.
Desse dia em diante, a furna que levou o Carimbado passou a se chamar “Buraco do Carimbado”.
Alguns atribuem o nome da “Gruta do Carimbado” pelo fato da roupa sair toda “carimbada” de terra e saibro após adentrar-se por entre seus labirintos.
De São Thomé das Letras, Brasil, para Machu-Picchu, no Peru.
Uma versão menos confiável da lenda e que os turistas mais se interessam em saber detalhes é a do caminho que levaria até Machu-Picchu, no Peru.
Detalhe de uma formação arenítica no interior do Carimbado. Para alguns se trata da ação das águas da chuva, para outros uma espécie de “portal” para outras dimensões.
O Carimbado é um sumidouro, uma furna, chamada de “gruta” formada por terra e saibro. Contam que seus labirintos jamais foram explorados totalmente e se assim o fossem levaria até a cidade sagrada dos Incas. Também uma patrulha do Exército (Essa) adentrou por entre seus salões durante sete dias, mas teve de voltar por causa da falta de ar.
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