Pousadas de São Thomé das Letras
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quarta-feira, 23 de abril de 2008
sexta-feira, 11 de abril de 2008
As Pinturas Rupestres de São Thomé das Letras
As Pinturas Rupestres
Pinturas rupestres encontradas na entrada da gruta, feitas através de um líquen, a “Cladonia sangüínea”. Enquanto alguns atribuem esses desenhos a antigos povos indígenas, outros afirmam terem sido marcas deixadas pelo Santo. Há um quê de mistério pois estudos arqueológicos atribuem por volta de 2.000 anos, o que coincide com a peregrinação do Apóstolo Thomé e também da passagem dos índios cataguases pela região, que eram nômades.
Quando as pinturas rupestres de São Thomé das Letras, encontradas em diversas outras localidades do Brasil e do mundo sugerem que teriam sido feitas por civilizações indígenas, porém a controvérsia é que a semelhança demonstrava que esses “índios” deveriam, no mínimo serem nômades e terem registrado a passagem por essas localidades, algumas delas inclusive nunca ouviu-se falar de ter sido habitada por índios. Para estudiosos, essas inscrições teriam sido feitas por antigos povos que adotaram uma língua universal, originária do devanaghari ou sânscrito no oriente, uma linguagem dos deuses e pelo hebreu no ocidente. A característica dessa linguagem ainda se conserva no numérico valor que possuem as letras em todos os alfabetos.
Estudos arqueológicos determinam que a origem das pinturas vem de um líquen, a Cladonia sangüínea, e teriam por volta de 2.000 anos.
Esses desenhos poderiam ser códigos?
Em uma publicação editada em 2.000, em 3 volumes cujo título vem a ser “Códice de Caetano da Costa Matoso” compreendendo uma coletânea do século XVIII, reunida pelo próprio historiador, ouvidor-geral da Comarca de Ouro Preto, nos anos de 1749 a 1752, resultante em uma belíssima publicação, que recupera aspectos históricos, geográficos, sociais, econômicos e culturais da época apresenta as pinturas de São Thomé das Letras, intitulada “Itacotiara”.
Comentário. O Livro “Códice” original. Manuscritos de um padre Jesuíta que este em peregrinação em São Thomé das Letras.
Há mais desenhos além dos encontrados no conjunto rupestre da entrada da gruta, acreditando-se que se apagaram com o tempo.
Os manuscritos publicados sob o título de “Códice”, que traduzido do latim vem a ser “Código” esteve desaparecido por mais de 100 anos e inclui a inscrição rupestre encontrada em São Thomé das Letras, na “Toca das Letras”.
Conforme um documento de 1747, do Padre Jesuíta José Mascarenhas, que fazia o delírio dos intelectuais da época no exercício de decifrá-lo, os desenhos teriam sido feitos por ocasião da pregação de São Thomé no ano de 54 d.c. Portanto, São Thomé teria estado no Brasil.
Conforme o padre Jesuíta José Mascarenhas as inscrições encontradas por volta de 1747 seriam estas e poderiam ter sido feitas pelo próprio Santo no seu trabalho de catequismo de índios e ensinamentos de técnicas de plantio.
Podemos observar que na imagem encontram-se uma série de códigos que formam uma espécie de alinhamento natural.
Trata-se do conhecimento simbólico, um tipo de inscrição codificada que pode ocultar mistérios de ordem divina ou, por outro ângulo, tais códigos existem para dar notícia ou, ainda, fazer-se o registro do cumprimento de uma missão espiritual.
Enfim, estamos felizes que tais inscrições façam parte da história de nosso país, até porque a cidade de São Thomé das Letras proporciona um bem-estar para todos os tipos de turistas, pesquisadores e amantes da natureza.
Pinturas rupestres encontradas na entrada da gruta, feitas através de um líquen, a “Cladonia sangüínea”. Enquanto alguns atribuem esses desenhos a antigos povos indígenas, outros afirmam terem sido marcas deixadas pelo Santo. Há um quê de mistério pois estudos arqueológicos atribuem por volta de 2.000 anos, o que coincide com a peregrinação do Apóstolo Thomé e também da passagem dos índios cataguases pela região, que eram nômades.
Quando as pinturas rupestres de São Thomé das Letras, encontradas em diversas outras localidades do Brasil e do mundo sugerem que teriam sido feitas por civilizações indígenas, porém a controvérsia é que a semelhança demonstrava que esses “índios” deveriam, no mínimo serem nômades e terem registrado a passagem por essas localidades, algumas delas inclusive nunca ouviu-se falar de ter sido habitada por índios. Para estudiosos, essas inscrições teriam sido feitas por antigos povos que adotaram uma língua universal, originária do devanaghari ou sânscrito no oriente, uma linguagem dos deuses e pelo hebreu no ocidente. A característica dessa linguagem ainda se conserva no numérico valor que possuem as letras em todos os alfabetos.
Estudos arqueológicos determinam que a origem das pinturas vem de um líquen, a Cladonia sangüínea, e teriam por volta de 2.000 anos.
Esses desenhos poderiam ser códigos?
Em uma publicação editada em 2.000, em 3 volumes cujo título vem a ser “Códice de Caetano da Costa Matoso” compreendendo uma coletânea do século XVIII, reunida pelo próprio historiador, ouvidor-geral da Comarca de Ouro Preto, nos anos de 1749 a 1752, resultante em uma belíssima publicação, que recupera aspectos históricos, geográficos, sociais, econômicos e culturais da época apresenta as pinturas de São Thomé das Letras, intitulada “Itacotiara”.
Comentário. O Livro “Códice” original. Manuscritos de um padre Jesuíta que este em peregrinação em São Thomé das Letras.
Há mais desenhos além dos encontrados no conjunto rupestre da entrada da gruta, acreditando-se que se apagaram com o tempo.
Os manuscritos publicados sob o título de “Códice”, que traduzido do latim vem a ser “Código” esteve desaparecido por mais de 100 anos e inclui a inscrição rupestre encontrada em São Thomé das Letras, na “Toca das Letras”.
Conforme um documento de 1747, do Padre Jesuíta José Mascarenhas, que fazia o delírio dos intelectuais da época no exercício de decifrá-lo, os desenhos teriam sido feitos por ocasião da pregação de São Thomé no ano de 54 d.c. Portanto, São Thomé teria estado no Brasil.
Conforme o padre Jesuíta José Mascarenhas as inscrições encontradas por volta de 1747 seriam estas e poderiam ter sido feitas pelo próprio Santo no seu trabalho de catequismo de índios e ensinamentos de técnicas de plantio.
Podemos observar que na imagem encontram-se uma série de códigos que formam uma espécie de alinhamento natural.
Trata-se do conhecimento simbólico, um tipo de inscrição codificada que pode ocultar mistérios de ordem divina ou, por outro ângulo, tais códigos existem para dar notícia ou, ainda, fazer-se o registro do cumprimento de uma missão espiritual.
Enfim, estamos felizes que tais inscrições façam parte da história de nosso país, até porque a cidade de São Thomé das Letras proporciona um bem-estar para todos os tipos de turistas, pesquisadores e amantes da natureza.
A Lenda de São Thomé
Diz à lenda que por volta de 1751, um escravo de nome João Antão estaria tendo um romance com uma das filhas do patriarca da família Junqueira, que era solteirona. Descoberto fugiu da Fazenda Campo Alegre, trilhou caminhos para o alto das montanhas onde encontrou uma gruta, onde se refugiou, passando a viver de caça, pesca de pequenos peixes, frutos, raízes e do que a Natureza lhe dava.
Não se sabe ao certo por quanto tempo o escravo habitou aquelas cercanias, porém conforme estudos, acredita-se que tenha sido por volta de 18 anos.
Um dia, um homem de certa idade, de fisionomia suave e amiga, coberto por vestes brancas apareceu na gruta e, sem muitas indagações de ao escravo um bilhete para que fosse entregue ao seu feitor com a certeza do perdão. O escravo ficou assustado e informou ao forasteiro ser impossível fazer o que ele pedia, pois voltar à fazenda significaria morte para ele. O homem disse-lhe com firmeza que a mensagem era de grande importância e que, entregando-a antes do amanhecer, nada lhe aconteceria.
Cheio de pavor o negro resolveu cumprir a tarefa. Rasgando-se pelas escarpas, foi rompendo como um raio as matas e os montes para chegar a tempo ao seu destino.
Ninguém soube o que continha no bilhete, mas uma coisa foi revelada: a assinatura era apenas um nome – “Thomé”.
O seu senhorio quis conhecer a tal gruta e encontrou no seu interior uma imagem de São Thomé. Na entrada da gruta haviam pinturas em tons avermelhados semelhantes a “letras”.
O senhor de vestes brancas não foi encontrado, mas acredita-se que fosse um padre jesuíta, fugitivo das perseguições do Marquês de Pombal que determinou a expulsão dos jesuítas no Brasil.
O escravo foi perdoado. E por João Francisco Junqueira ser muito religioso, ao lado da gruta, batizada na época como “Toca das Letras”, conhecida hoje como “Gruta São Thomé”, foi erguida uma capela, onde posteriormente deu lugar à Igreja Matriz.
IMG
A Toca das Letras ou Gruta São Thomé. Foi neste local onde ocorreu o fato que originou a lenda da fundação do povoado. Na entrada, ao alto, estão os desenhos primitivos até hoje indecifrados. Na década de 60 o acesso ainda era feito por uma pequena trilha.
Por ocasião da construção da capela em devoção a São Thomé, foram encontradas as pinturas em tom avermelhado que teriam sido deixadas pelo “senhor de vestes brancas” como prova de sua aparição.
Para estudiosos essas pinturas são atribuídas aos índios cataguases, antigos habitantes da região. Devido a essas pinturas o local ficou conhecido como “São Thomé das Letras”.
Histórias que podem ter se transformado em lenda
Com a invasão dos bandeirantes na região do Sul de Minas, vieram também os catequistas. Três desses religiosos teriam subido a Serra das Letras, sendo que um deles estaria de posse de uma imagem de São Thomé, inclusive seu nome também seria Thomé e veio a falecer no alto da montanha tempos depois. Antes de morrer teria perdido para que seus companheiros deixassem a imagem no interior da gruta, local onde permaneceria a sua alma, a qual guardaria a imagem e sempre a traria de volta caso alguém a levasse dali. (daí a superstição de que toda vez que a imagem era levada retornava para a gruta).
O fato de o terreno ser praticamente todo de pedra, o padre foi enterrado no local mais próximo onde havia terra, no caso esse local teria recebido o nome de “Manto Santo”, hoje, também conhecido popularmente como “mata do lei”.
****
Um escravo, o mesmo João Antão, teria sido o primeiro a consumar o ato da fuga naquela fazenda, porém havia retornado passando a contar notáveis histórias as quais despertaram a curiosidade e interesse do seu feitor. Por quanto o perdoaria se aquela história de ter encontrado ruínas de muros perdidas no alto da serra, onde uma imagem de um “santo”, sob cujos pés corria uma água que o teria curado de hematomas pelo corpo adquiridos durante a fuga, que teria durado vários dias até o destino final e, sobre “letras”, as quais teria encontrado na entrada da caverna e que seriam uma espécie de mensagem, que deveria ser por ele revelada ao seu senhorio, este por sua vez, teria acreditado em primeira instância, concedendo-lhe o perdão caso a história fosse verdadeira.
Ao chegarem, já de noite, ao local onde se desenrolou a narrativa, o Junqueira percebeu uma silhueta iluminada roçar de encontro a rocha. Durante o dia encontrou o santo no fundo da gruta e as letras do lado de fora, ao lado uma capelinha arruinada com ruínas de habitações ao redor.
****
A imagem de São Thomé que teria sido encontrada na gruta conforme a lenda do escravo seria feita de bronze, o Santo estava de botas e não de sandálias, vestia uma capa e carregava uma lança com a ponta virada para baixo, sinal de paz.
A imagem de bronze que chegou a ser colocada no altar da Igreja Matriz no ano de 1785 também teria sido roubada, porém foi levada para Roma. Acredita-se que tal fato se daria em represália por uma derrota política do Barão de Alfenas, após uma batalha perdida para as tropas do Imperador o qual ficou conhecido como “Revolução Liberal”. Dessa forma teria perdido boa parte de seu prestígio e respeito.
A ausência da figura inanimada do Santo no povoado teria criado um clima propício ao desânimo, à tristeza e uma graduada perda da auto-confiança nos moradores locais, cuja devoção ao Padroeiro seria como um “ingrediente” importante para alimentar a fé interior de cada crédulo.
O resultado teria sido o início de uma “condenação à decadência” naquela localidade. Porém, após um determinado espaço de tempo uma outra imagem teria sido enviada para o alto da serra. Naquele dia, as pessoas se uniram em orações e preces valendo-se de momentos de ansiedade e euforia. Todos queriam ver de perto a imagem do tão estimado Santo.
Por ocasião do advento da chegada dessa nova imagem teria acontecido uma grande festa, a qual perdurou por alguns dias (LINK FESTA DE AGOSTO).
De acordo com esta versão da história supõe-se que a “nova imagem” não é a mesma que surgiu no interior da gruta.
Essa nova estatueta era esculpida em madeira, o apóstolo calçava sandálias, carregava um bastão em forma de cajado, vestia um manto e sobre sua cabeça foi adornado com uma “coroa” de prata, o centro dessa coroa apresentava uma pedra, a princípio de cor vermelha.
Há uma hipótese de que a pedra se tratava de um misterioso rubi, o qual teria pertencido á Joana D´Arc, uma amuleto de poder, cuja magia traria ao seu possuidor um elevado grau de auto-confiança, capaz de transforma-lo em um poderoso e admirado líder, além de permitir vagos e inesperados encontros com a Essência Divina, através de visões e sonhos. A hipótese é vaga pois não tem conhecimento da fonte original deste fato, apenas breves comentários em algumas poucas publicações de pouca credibilidade.
Por outro lado, a pedra que acompanhava o estranho e desproporcional artefato de pedra, chamado de “resplendor” seria de cor verde, para outros, branca. Na verdade a pedra poderia ter sido de todas as cores, o que impediria de um homem poderoso como João Francisco Junqueira de tocar a pedra?
As cores se arrastaram pelo tempo, de geração à geração e talvez tenham mudado junto com as gerações.
Já o fato do Santo usar uma coroa é vago, afinal quem usa coroa é rei. Não há outro santo que se apresente com coroa sobre a cabeça.
A coroa se faz presente na imagem de Nossa Senhora e suas diversas versões por ser considerada “Rainha Mãe de Jesus”, Jesus Cristo também é visto com uma coroa de espinhos e também o próprio Pai. Na cidade de Tiradentes na Igreja do Santíssimo há uma imagem representativa de Deus na figura de um homem com feições fortes e posição de poder o qual também veste tal artefato.
Porque São Thomé teria sido coroado? Será que a suposta coroa na verdade não se trata de um “cocar”? Afinal na peregrinação de Thomé o principal objetivo não era ensinar a agricultura aos silvícolas? De qualquer forma o interessado no assunto pode observar que nenhum santo usa coroa, chapéu ou cocar. Na verdade o objeto é um acessório, chamado de “Resplendor”.
O Roubo da imagem
Foi no dia 29 de Abril de 1991, feriado da Semana Santa, ocasião em que se deram fortes e freqüentes chuvas, o pároco foi uma das pessoas que não conseguiu chegar na cidade. Porém se encontravam presentes o Frei Belchior e o seminarista Gilberto.
Pela manhã, ao adentrar na igreja, teria a Sra. Francisca, secretária da Casa Paroquial, percebido que a imagem do Santo Padroeiro não estava no altar. Não havia sinais de arrombamento nas portas da igreja.
Após perceber que a imagem não estava no local devido, com urgência comunicou a todos o infortúnio. A notícia se espalhou velozmente entre os membros da comunidade.
Naquela manhã a população foi pra ver, ou melhor, não ver o Santo Padroeiro. Muita gente chorou e a cidade ficou triste, muito triste. Rodas de oração eram facilmente encontradas e o comentário era um só: o roubo da imagem!
A estatueta foi esculpida e policromada em madeira no 1º quartel do século XIX e media 51 centímetros de altura, 24 centímetros de largura e 33 centímetros de profundidade.
Quem teria roubado a sagrada imagem do Padroeiro e com qual objetivo?
Diz o povo que depois que a imagem de São Thomé foi levada, uma água que brotava na toca secou.
Na ocasião do roubo, no Domingo de Páscoa, noticiou-se que os paroquianos e o seminarista Gilberto comunicaram ao Bispo Diocesano, à polícia local e ao pároco a respeito do roubo da imagem.
Sem pistas e sequer uma notícia de um possível paradeiro até o dia 06 de maio de 1991, e assim sucessivamente. A imagem não foi encontrada, apesar de que a cidade estava ilhada.
São muitos os mistérios que cercam o roubo da imagem. Não é um fato isolado ouvir-se ainda o comentário de que a cidade empobreceu depois do sumiço do Santo, parte da alegria se foi e a natureza está se esvaindo, suas águas estão ameaçadas pela poluição, o bom turismo está desaparecendo a cada dia que passa e muitos moradores ainda sofrem pela perda lastimável do Padroeiro São Thomé.
Muitos ainda têm a esperança que um dia o Santo vai ser encontrado e voltar para onde nunca deveria ter saído: O altar da igreja Matriz de São Thomé das Letras.
Atualmente a imagem que ocupa o altar é uma estátua grande de São Thomé apóstolo, utilizada nas procissões. A réplica da estatueta roubada se encontra guardada na casa paroquial.
Apesar de que a Igreja Católica não concorde com a “reencarnação do espírito”, conforme adeptos do espiritismo, o apóstolo Thomé, entre outros de menor importância, teria encarnado como:
A chegada da nova imagem
Em 3 de julho do mesmo ano, dia do Padroeiro a cidade ganhou uma imagem semelhante em madeira da imagem que havia sido furtada, o Sr. Edson Arger, ex-morador, a conseguiu com um antigo pároco, Padre José Luiz Vilela, cânticos e orações, receberam muito bem o “novo santo”.
Não se sabe ao certo por quanto tempo o escravo habitou aquelas cercanias, porém conforme estudos, acredita-se que tenha sido por volta de 18 anos.
Um dia, um homem de certa idade, de fisionomia suave e amiga, coberto por vestes brancas apareceu na gruta e, sem muitas indagações de ao escravo um bilhete para que fosse entregue ao seu feitor com a certeza do perdão. O escravo ficou assustado e informou ao forasteiro ser impossível fazer o que ele pedia, pois voltar à fazenda significaria morte para ele. O homem disse-lhe com firmeza que a mensagem era de grande importância e que, entregando-a antes do amanhecer, nada lhe aconteceria.
Cheio de pavor o negro resolveu cumprir a tarefa. Rasgando-se pelas escarpas, foi rompendo como um raio as matas e os montes para chegar a tempo ao seu destino.
Ninguém soube o que continha no bilhete, mas uma coisa foi revelada: a assinatura era apenas um nome – “Thomé”.
O seu senhorio quis conhecer a tal gruta e encontrou no seu interior uma imagem de São Thomé. Na entrada da gruta haviam pinturas em tons avermelhados semelhantes a “letras”.
O senhor de vestes brancas não foi encontrado, mas acredita-se que fosse um padre jesuíta, fugitivo das perseguições do Marquês de Pombal que determinou a expulsão dos jesuítas no Brasil.
O escravo foi perdoado. E por João Francisco Junqueira ser muito religioso, ao lado da gruta, batizada na época como “Toca das Letras”, conhecida hoje como “Gruta São Thomé”, foi erguida uma capela, onde posteriormente deu lugar à Igreja Matriz.
IMG
A Toca das Letras ou Gruta São Thomé. Foi neste local onde ocorreu o fato que originou a lenda da fundação do povoado. Na entrada, ao alto, estão os desenhos primitivos até hoje indecifrados. Na década de 60 o acesso ainda era feito por uma pequena trilha.
Por ocasião da construção da capela em devoção a São Thomé, foram encontradas as pinturas em tom avermelhado que teriam sido deixadas pelo “senhor de vestes brancas” como prova de sua aparição.
Para estudiosos essas pinturas são atribuídas aos índios cataguases, antigos habitantes da região. Devido a essas pinturas o local ficou conhecido como “São Thomé das Letras”.
Histórias que podem ter se transformado em lenda
Com a invasão dos bandeirantes na região do Sul de Minas, vieram também os catequistas. Três desses religiosos teriam subido a Serra das Letras, sendo que um deles estaria de posse de uma imagem de São Thomé, inclusive seu nome também seria Thomé e veio a falecer no alto da montanha tempos depois. Antes de morrer teria perdido para que seus companheiros deixassem a imagem no interior da gruta, local onde permaneceria a sua alma, a qual guardaria a imagem e sempre a traria de volta caso alguém a levasse dali. (daí a superstição de que toda vez que a imagem era levada retornava para a gruta).
O fato de o terreno ser praticamente todo de pedra, o padre foi enterrado no local mais próximo onde havia terra, no caso esse local teria recebido o nome de “Manto Santo”, hoje, também conhecido popularmente como “mata do lei”.
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Um escravo, o mesmo João Antão, teria sido o primeiro a consumar o ato da fuga naquela fazenda, porém havia retornado passando a contar notáveis histórias as quais despertaram a curiosidade e interesse do seu feitor. Por quanto o perdoaria se aquela história de ter encontrado ruínas de muros perdidas no alto da serra, onde uma imagem de um “santo”, sob cujos pés corria uma água que o teria curado de hematomas pelo corpo adquiridos durante a fuga, que teria durado vários dias até o destino final e, sobre “letras”, as quais teria encontrado na entrada da caverna e que seriam uma espécie de mensagem, que deveria ser por ele revelada ao seu senhorio, este por sua vez, teria acreditado em primeira instância, concedendo-lhe o perdão caso a história fosse verdadeira.
Ao chegarem, já de noite, ao local onde se desenrolou a narrativa, o Junqueira percebeu uma silhueta iluminada roçar de encontro a rocha. Durante o dia encontrou o santo no fundo da gruta e as letras do lado de fora, ao lado uma capelinha arruinada com ruínas de habitações ao redor.
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A imagem de São Thomé que teria sido encontrada na gruta conforme a lenda do escravo seria feita de bronze, o Santo estava de botas e não de sandálias, vestia uma capa e carregava uma lança com a ponta virada para baixo, sinal de paz.
A imagem de bronze que chegou a ser colocada no altar da Igreja Matriz no ano de 1785 também teria sido roubada, porém foi levada para Roma. Acredita-se que tal fato se daria em represália por uma derrota política do Barão de Alfenas, após uma batalha perdida para as tropas do Imperador o qual ficou conhecido como “Revolução Liberal”. Dessa forma teria perdido boa parte de seu prestígio e respeito.
A ausência da figura inanimada do Santo no povoado teria criado um clima propício ao desânimo, à tristeza e uma graduada perda da auto-confiança nos moradores locais, cuja devoção ao Padroeiro seria como um “ingrediente” importante para alimentar a fé interior de cada crédulo.
O resultado teria sido o início de uma “condenação à decadência” naquela localidade. Porém, após um determinado espaço de tempo uma outra imagem teria sido enviada para o alto da serra. Naquele dia, as pessoas se uniram em orações e preces valendo-se de momentos de ansiedade e euforia. Todos queriam ver de perto a imagem do tão estimado Santo.
Por ocasião do advento da chegada dessa nova imagem teria acontecido uma grande festa, a qual perdurou por alguns dias (LINK FESTA DE AGOSTO).
De acordo com esta versão da história supõe-se que a “nova imagem” não é a mesma que surgiu no interior da gruta.
Essa nova estatueta era esculpida em madeira, o apóstolo calçava sandálias, carregava um bastão em forma de cajado, vestia um manto e sobre sua cabeça foi adornado com uma “coroa” de prata, o centro dessa coroa apresentava uma pedra, a princípio de cor vermelha.
Há uma hipótese de que a pedra se tratava de um misterioso rubi, o qual teria pertencido á Joana D´Arc, uma amuleto de poder, cuja magia traria ao seu possuidor um elevado grau de auto-confiança, capaz de transforma-lo em um poderoso e admirado líder, além de permitir vagos e inesperados encontros com a Essência Divina, através de visões e sonhos. A hipótese é vaga pois não tem conhecimento da fonte original deste fato, apenas breves comentários em algumas poucas publicações de pouca credibilidade.
Por outro lado, a pedra que acompanhava o estranho e desproporcional artefato de pedra, chamado de “resplendor” seria de cor verde, para outros, branca. Na verdade a pedra poderia ter sido de todas as cores, o que impediria de um homem poderoso como João Francisco Junqueira de tocar a pedra?
As cores se arrastaram pelo tempo, de geração à geração e talvez tenham mudado junto com as gerações.
Já o fato do Santo usar uma coroa é vago, afinal quem usa coroa é rei. Não há outro santo que se apresente com coroa sobre a cabeça.
A coroa se faz presente na imagem de Nossa Senhora e suas diversas versões por ser considerada “Rainha Mãe de Jesus”, Jesus Cristo também é visto com uma coroa de espinhos e também o próprio Pai. Na cidade de Tiradentes na Igreja do Santíssimo há uma imagem representativa de Deus na figura de um homem com feições fortes e posição de poder o qual também veste tal artefato.
Porque São Thomé teria sido coroado? Será que a suposta coroa na verdade não se trata de um “cocar”? Afinal na peregrinação de Thomé o principal objetivo não era ensinar a agricultura aos silvícolas? De qualquer forma o interessado no assunto pode observar que nenhum santo usa coroa, chapéu ou cocar. Na verdade o objeto é um acessório, chamado de “Resplendor”.
O Roubo da imagem
Foi no dia 29 de Abril de 1991, feriado da Semana Santa, ocasião em que se deram fortes e freqüentes chuvas, o pároco foi uma das pessoas que não conseguiu chegar na cidade. Porém se encontravam presentes o Frei Belchior e o seminarista Gilberto.
Pela manhã, ao adentrar na igreja, teria a Sra. Francisca, secretária da Casa Paroquial, percebido que a imagem do Santo Padroeiro não estava no altar. Não havia sinais de arrombamento nas portas da igreja.
Após perceber que a imagem não estava no local devido, com urgência comunicou a todos o infortúnio. A notícia se espalhou velozmente entre os membros da comunidade.
Naquela manhã a população foi pra ver, ou melhor, não ver o Santo Padroeiro. Muita gente chorou e a cidade ficou triste, muito triste. Rodas de oração eram facilmente encontradas e o comentário era um só: o roubo da imagem!
A estatueta foi esculpida e policromada em madeira no 1º quartel do século XIX e media 51 centímetros de altura, 24 centímetros de largura e 33 centímetros de profundidade.
Quem teria roubado a sagrada imagem do Padroeiro e com qual objetivo?
Diz o povo que depois que a imagem de São Thomé foi levada, uma água que brotava na toca secou.
Na ocasião do roubo, no Domingo de Páscoa, noticiou-se que os paroquianos e o seminarista Gilberto comunicaram ao Bispo Diocesano, à polícia local e ao pároco a respeito do roubo da imagem.
Sem pistas e sequer uma notícia de um possível paradeiro até o dia 06 de maio de 1991, e assim sucessivamente. A imagem não foi encontrada, apesar de que a cidade estava ilhada.
São muitos os mistérios que cercam o roubo da imagem. Não é um fato isolado ouvir-se ainda o comentário de que a cidade empobreceu depois do sumiço do Santo, parte da alegria se foi e a natureza está se esvaindo, suas águas estão ameaçadas pela poluição, o bom turismo está desaparecendo a cada dia que passa e muitos moradores ainda sofrem pela perda lastimável do Padroeiro São Thomé.
Muitos ainda têm a esperança que um dia o Santo vai ser encontrado e voltar para onde nunca deveria ter saído: O altar da igreja Matriz de São Thomé das Letras.
Atualmente a imagem que ocupa o altar é uma estátua grande de São Thomé apóstolo, utilizada nas procissões. A réplica da estatueta roubada se encontra guardada na casa paroquial.
Apesar de que a Igreja Católica não concorde com a “reencarnação do espírito”, conforme adeptos do espiritismo, o apóstolo Thomé, entre outros de menor importância, teria encarnado como:
- Joana D´Arc
- Rasputin
- Leonardo da Vinci
- Mahatma Ghandi, e há quem diga, o misterioso “Chico Taquara”.
A chegada da nova imagem
Em 3 de julho do mesmo ano, dia do Padroeiro a cidade ganhou uma imagem semelhante em madeira da imagem que havia sido furtada, o Sr. Edson Arger, ex-morador, a conseguiu com um antigo pároco, Padre José Luiz Vilela, cânticos e orações, receberam muito bem o “novo santo”.
A Gruta que Mexe – Lendas de São Thomé das Letras
Os escravos aproveitaram o ataque e roubaram jóias, ouro, roupas, farta bebida e comida. Alguns teriam ido para outra fazenda, mas a família já havia sido avisada e os negros foram recebidos à bala.
Daqueles que se safaram, desapareceram por entre as fendas das rochas e caminhos bastante tortuosos impossibilitando que os perseguissem a cavalo. Ninguém melhor para atravessar esses íngremes terrenos senão os escravos.
Deixando pistas pelo caminho, abandonando produtos ou consumido produtos do roubo, ao escurecer encontraram uma gruta, não muito profunda, mas suficientemente seca para se passar à noite. Alguns preferiram dormir ao lado de fora escondidos entre a vegetação, mas pouco antes de amanhecer, tropas de fazendeiros localizaram e capturaram os escravos que dormiam entre a vegetação. Sob tortura ao perguntarem onde estavam os outros eles apontaram para uma fenda no paredão dizendo que ali havia uma gruta, mas nenhum indício sequer de uma pequena laje.
Os escravos que dormiram na gruta conseguiram escapar das tropas e diversos pequenos objetos valiosos, jóias e moedas de ouro ficaram com esses escravos. Temeremos em sair e serem capturados, olhavam de dentro pra fora e a cada vez eles se deparavam com um lugar diferente, onde, à primeira vista, não havia nada para comer, somente um pequeno gotejar de água num canto da gruta, suficiente para matar a sede. Os escravos foram definhados até que sucumbiram até o ponto de seus corpos secarem depois de mortos.
Dia a lenda que quem encontrar os corpos secos, encontrará o ouro, mas é preciso saber se a gruta irá para um pouco para se recolher o ouro do corpo secos.
Daqueles que se safaram, desapareceram por entre as fendas das rochas e caminhos bastante tortuosos impossibilitando que os perseguissem a cavalo. Ninguém melhor para atravessar esses íngremes terrenos senão os escravos.
Deixando pistas pelo caminho, abandonando produtos ou consumido produtos do roubo, ao escurecer encontraram uma gruta, não muito profunda, mas suficientemente seca para se passar à noite. Alguns preferiram dormir ao lado de fora escondidos entre a vegetação, mas pouco antes de amanhecer, tropas de fazendeiros localizaram e capturaram os escravos que dormiam entre a vegetação. Sob tortura ao perguntarem onde estavam os outros eles apontaram para uma fenda no paredão dizendo que ali havia uma gruta, mas nenhum indício sequer de uma pequena laje.
Os escravos que dormiram na gruta conseguiram escapar das tropas e diversos pequenos objetos valiosos, jóias e moedas de ouro ficaram com esses escravos. Temeremos em sair e serem capturados, olhavam de dentro pra fora e a cada vez eles se deparavam com um lugar diferente, onde, à primeira vista, não havia nada para comer, somente um pequeno gotejar de água num canto da gruta, suficiente para matar a sede. Os escravos foram definhados até que sucumbiram até o ponto de seus corpos secarem depois de mortos.
Dia a lenda que quem encontrar os corpos secos, encontrará o ouro, mas é preciso saber se a gruta irá para um pouco para se recolher o ouro do corpo secos.
Gruta do Carimbado - Lendas de São Thomé das Letras
Um morador de São Thomé havia sido excomungado pelo pároco por desrespeito com as cerimônias religiosas e procissões. Era um cara meio inconveniente, diziam os antigos. Quando ele morreu o padre mandou que entrasse ele num canto do cemitério onde nem terra havia, só saibro.
Passados alguns anos, com a falta de terra e de local para enterrar novos mortos, foi determinado que desenterrassem o tal morador indesejável, mas para a surpresa de todos ele ainda não tinha “virado osso”, estava como que mumificado com o couro e os ossos, um “Corpo Seco”. O padre ordenou que levassem aquela aberração dali e jogasse dentro de uma furna que a chuva se encarregaria de levar aquela “coisa” para as profundezas da terra.
Assim feito e a água levou o corpo seco para “sabe-se lá onde”.
O nome do “mumificado”? “Carimbado”.
Desse dia em diante, a furna que levou o Carimbado passou a se chamar “Buraco do Carimbado”.
Alguns atribuem o nome da “Gruta do Carimbado” pelo fato da roupa sair toda “carimbada” de terra e saibro após adentrar-se por entre seus labirintos.
De São Thomé das Letras, Brasil, para Machu-Picchu, no Peru.
Uma versão menos confiável da lenda e que os turistas mais se interessam em saber detalhes é a do caminho que levaria até Machu-Picchu, no Peru.
Detalhe de uma formação arenítica no interior do Carimbado. Para alguns se trata da ação das águas da chuva, para outros uma espécie de “portal” para outras dimensões.
O Carimbado é um sumidouro, uma furna, chamada de “gruta” formada por terra e saibro. Contam que seus labirintos jamais foram explorados totalmente e se assim o fossem levaria até a cidade sagrada dos Incas. Também uma patrulha do Exército (Essa) adentrou por entre seus salões durante sete dias, mas teve de voltar por causa da falta de ar.
Passados alguns anos, com a falta de terra e de local para enterrar novos mortos, foi determinado que desenterrassem o tal morador indesejável, mas para a surpresa de todos ele ainda não tinha “virado osso”, estava como que mumificado com o couro e os ossos, um “Corpo Seco”. O padre ordenou que levassem aquela aberração dali e jogasse dentro de uma furna que a chuva se encarregaria de levar aquela “coisa” para as profundezas da terra.
Assim feito e a água levou o corpo seco para “sabe-se lá onde”.
O nome do “mumificado”? “Carimbado”.
Desse dia em diante, a furna que levou o Carimbado passou a se chamar “Buraco do Carimbado”.
Alguns atribuem o nome da “Gruta do Carimbado” pelo fato da roupa sair toda “carimbada” de terra e saibro após adentrar-se por entre seus labirintos.
De São Thomé das Letras, Brasil, para Machu-Picchu, no Peru.
Uma versão menos confiável da lenda e que os turistas mais se interessam em saber detalhes é a do caminho que levaria até Machu-Picchu, no Peru.
Detalhe de uma formação arenítica no interior do Carimbado. Para alguns se trata da ação das águas da chuva, para outros uma espécie de “portal” para outras dimensões.
O Carimbado é um sumidouro, uma furna, chamada de “gruta” formada por terra e saibro. Contam que seus labirintos jamais foram explorados totalmente e se assim o fossem levaria até a cidade sagrada dos Incas. Também uma patrulha do Exército (Essa) adentrou por entre seus salões durante sete dias, mas teve de voltar por causa da falta de ar.
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